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O custo da contratação errada e o guia para proteger seu lucro em 2026

  • Foto do escritor: Jacson Cavalheiro
    Jacson Cavalheiro
  • 16 de out.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 28 de out.


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O cenário é um dos mais frustrantes na vida de um gestor: o profissional com o currículo perfeito, que brilhou na entrevista, se revela um completo desalinhamento cultural meses depois. O resultado? Um ciclo de retrabalho, desmotivação da equipe e, no fim, um processo de desligamento caro e desgastante. 

Esse erro, que se repete em empresas de todos os portes, vai muito além de uma simples "má escolha". A contratação errada é um dos ralos financeiros mais perigosos e silenciosos de um negócio. 

Neste guia completo, vamos aprofundar o cálculo do custo real de uma contratação errada, entender por que os métodos tradicionais de seleção falham e apresentar um método, baseado em dados, para proteger o caixa e a cultura da sua empresa. 

 

O "Efeito Dominó": por que a contratação é a decisão mais crítica? 

Cada pessoa que entra na sua empresa pode ser uma alavanca de crescimento ou um obstáculo. É o que o Conselho Federal de Administração (CFA) chama de "efeito dominó": uma única contratação desalinhada não impacta apenas sua própria função, mas reverbera por toda a organização. 

  • Drena a energia dos líderes: Gestores passam mais tempo gerenciando conflitos e corrigindo erros, um desgaste destacado por especialistas como a Caju, empresa de benefícios. 

  • Mina a produtividade da equipe: Segundo o instituto Gallup, equipes impactadas por um membro desalinhado podem ter uma queda de produtividade de até 20%. 

  • Erode a cultura: Comportamentos tóxicos, se não corrigidos, podem contaminar o ambiente e minar os valores que você trabalhou tanto para construir. 

 

O custo da contratação errada no caixa: colocando o prejuízo no papel 

O número varia, mas o consenso no mercado é alarmante. Estimativas de consultorias de RH apontam que o prejuízo pode variar de 3 a 15 vezes o salário do profissional. Outras análises, como as da Deloitte, olham para o custo de substituição (turnover) e chegam a valores entre 1,5 a 2 vezes o salário anual do cargo. 

Para entender de onde vêm esses números, vamos dividir os custos em duas categorias, como detalhado por especialistas em recrutamento como a Gupy:


Custos tangíveis (o que sai diretamente do caixa) 

  • Processos de contratação e demissão: Inclui despesas com anúncios de vaga, tempo da equipe de RH e gestores, além das verbas rescisórias. 

  • Salários e benefícios: Pagamentos feitos a um colaborador que não está entregando o resultado esperado. 

  • Treinamento e integração (Onboarding): O investimento em tempo e recursos para capacitar alguém que não permanecerá na empresa. A Sólides, plataforma de gestão de RH, calcula o custo médio de cada treinamento em quase R$4.000.


Custos intangíveis (o que mina o crescimento) 

  • Queda na produtividade: Além da queda de até 20% na equipe apontada pela Gallup, há o "custo de oportunidade" destacado pela Caju: o resultado que o profissional certo poderia estar gerando naquele mesmo período. 

  • Impacto no clima organizacional: Um colaborador desalinhado pode gerar conflitos e diminuir o engajamento geral. 

  • Prejuízos à imagem da empresa: A Sólides reforça o impacto negativo no employer branding (marca empregadora), dificultando a atração de novos talentos no futuro. 


Como evitar a contratação errada em 4 passos 

O motivo pelo qual tantas contratações falham é a dependência de métodos incompletos, como aponta o CFA ao destacar a falta de um processo seletivo bem estruturado. Para sair do "achismo" e contratar com ciência, siga estes passos: 

Passo 1: Defina o perfil comportamental ideal para a vaga 

Antes de escrever o anúncio, desenhe o perfil comportamental necessário para a função e para a cultura da empresa. 

Passo 2: Utilize ferramentas de análise comportamental 

É aqui que a ciência entra no jogo. Ferramentas como a Análise de Perfil Comportamental (PDA) funcionam como um "currículo comportamental", traduzindo as tendências de um candidato em dados objetivos. 

Passo 3: Conduza entrevistas focadas em comportamento 

Com o mapa do PDA em mãos, suas perguntas na entrevista se tornam muito mais estratégicas para validar o alinhamento cultural. 

Passo 4: Avalie o fit cultural de forma intencional 

O alinhamento com os valores da empresa não é um "sentimento". Deve ser uma etapa clara do processo, com critérios bem definidos.


O PDA como um ativo estratégico 

A aplicação do PDA transforma o recrutamento de um centro de custo em um centro de inteligência. Ao garantir que as pessoas certas estão nos lugares certos, você não apenas economiza dinheiro, mas constrói a base para um time de alta performance. 

Contratar errado é um dos ralos financeiros mais perigosos para qualquer negócio. É um erro que se repete por falta de um método claro para mitigá-lo. Investir em uma ferramenta de análise comportamental não é um custo para o RH, é uma decisão estratégica para a saúde financeira da empresa. É trocar a aposta pela ciência.


Para líderes e gestores que querem dominar na prática o uso da análise comportamental e começar 2026 sem repetir os mesmos erros, a Bossa oferece a Certificação Analista PDA no dia 22 de novembro. Uma imersão completa para que m decidiu, de vez, trocar o achismo pela ciência na gestão de pessoas. Clique aqui para conhecer a formação e garantir sua vaga para a próxima turma. 

 
 
 

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